sábado, 6 de junho de 2009

Almoço

O que essa imagem lhe diz?
Eu a chamo de "Almoço". Tirei esta foto durante uma aula prática do curso de fotografia no Mercado de São José. Este homem trabalha no Mercado de São José e estava almoçando quando eu o achei. A princípio eu faria uma foto de cima do mercado. Quando cheguei a parte alta fiz minha foto e quando olhei pra trás vi este Companheiro almoçando, sem ligar pra aquele bando de maluco de câmera na mão, cada um procurando o lugar mais inusitado pra mostrar o Mercado. Achei que dava pra fazer uma boa foto, dar a impressão que ele tava preso. Me identifiquei como estudante de fotografia e perguntei se poderia fotografá-lo. "Mas assim, comendo?" Eu queria mostrar que se você mudar o jeito como olha as coisas vai ter sempre um detalhe a ser descoberto, uma nova cena. No final das contas eu errei na luz, a foto ficou meio tremida porque o pessoal já tava descendo e eu n pude refazer, a solução foi fazer um P&B. Acho que ficou legal. Acho que a câmera foi a Nikon D40 de Derlan. Se foi valeu, Derlan! Se não foi, valeu aê "da câmera"!

Entrega

Entrega
(Rafael Bandeira)

só quero poder cantar pra voce
o que voce me ajudou a escrever
e ver um sorriso de sim
ou simplesmente um não

mas quero poder tentar
correr o risco de poder te abraçar
te olhar nos olhos
beijar a tua mão

voce me dispertou a curiosidade
me fez querer conheçer sua realidade
te mostrei minhas loucuras
conheci tuas doçuras

me deixa segurar na tua mão
me deixa cantar pra você essa canção
que eu fiz só, só pra te dizer que eu quero voce
e vem também me querer
___________________________________
Pra uma menina que eu só tinha visto uma vez e resolvi me apaixonar. O curioso é que eu nunca nem toquei nela.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sintonia dos signos

Sintonia dos signos
(Augusto Medeiros: Letra
Rafael Bandeira: Música e título*)

Contou quantos sinais têm em meu rosto
Olhou pra mim e disse: "mira-me"
Sorriu da minha cara como se fosse brincadeira

Caiu na graça e escorregou na loucura
Me derrubou e disse: "ama-me"
E fez ranger os parafusos da cama de madeira

Vem cá
Senta no chão, perto d'eu
Não sei se você percebeu
Mas teu signo combina com o meu.

Não tenho fama de compositor
Mas depois que você me disse: "jura-me
Que vai viver ao meu lado só pela vida inteira"

Escrevi isso pra lembrar de você
E você logo disse: "canta-me"
E vem viver a tua vida, levanta da cadeira.
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Parceria com Augusto Medeiros que me mandou a letra via msn e me pediu que colocasse uma melodia. Em alguns minutos eu encontrei uma melodia que, na minha opinião, contava bem a história da letra. Ele ouviu, concordou e eu sugeri o que viria a se tornar o título da parceria.


Augusto diz:
"O que me levou a fazer a música foi a saudade, e uma grande vontade que ela viesse, não pra simplesmente fazer ranger os parafusos da cama ou afins, apenas foi pela falta que ela me fazia, principalmente de alguns momentos simples, de conversa, de 'sentar no chão perto d'eu'... Acho que a saudade motiva muitas pessoas a fazer coisas desse tipo, da minha saiu essa letra."

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Estranheza marciana

Estranheza marciana
(Rafael Bandeira)

Podia ser bem mais que mais uma dessas histórias
Em que no fim da história tudo acaba bem
Mas dessa história onde só ficou memória
Alguém saiu ferido e esse alguém sou eu

Se você me encantava involuntariamente
Eu não sei, mas acontece que eu gostei
E também acho que te deixei diferente
Não sei, ao certo, onde, mas eu sei que eu também te acertei

Você me olhava sim
Eu te fazia bem
Mas pelo jeito eu precisava convencer mais alguém
De que eu era capaz de entender teu mundo estranho
Que eu podia colorir de azul teu céu de estanho

Aos poucos você foi cavando o meu peito
Usando o que era preciso pra sair de lá
E quando eu me dei conta já não tinha mais jeito
O encanto tava quebrado, cê pra lá e eu pra cá

Você virou agora um sentimento em branco
Não vou mais fazer esforço pra te colorir
Sua estranheza marciana já me confundiu tanto
E hoje é um mero detalhe que até me faz rir
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Essa foi uma história complicada e a única coisa que sobrou dela foi essa música. Que fique bem claro que eu só estou publicando o que me fez escrever essa letra. Essa e as outras que estão por vir são histórias que ficaram de "causos" que se foram pra que uma história maior fosse escrita. Estou muito bem por tudo isso ter passado!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Marco Zero (Turistando)


Começando do Zero, do Marco Zero (Recife, PE).
Fotos, músicas, textos, imagens e o que mais me interessar. É isso que vai fazer parte desse espaço. Cada palavra/traço postado aqui vai revelar um pouco do que eu penso, quero e/ou espero, de alguém ou do mundo. Isso vai ser como um grito dispretensioso, que se não atingir ninguém tudo bem, se atingir que me desculpem ou juntem-se a mim. A mim não, ao grito.

Eu.doc

Eu, Rafael Freire Bandeira, comecei a tocar violão aos 14 anos, quando minha avó me ligou e disse:- Rafael, os meninos da igreja vão começar a dar aulas de violão, vá lá que seu primo também vai!E daí eu me senti obrigado a ir. Fui às primeiras aulas sem violão e depois consegui um Giannine Trovador rachado emprestado com uma amiga da minha mãe. Tive mais ou menos 1 mês e meio de aula e depois não fui mais porque os caras que ensinavam não tinham mais tempo e tal... Mas eu já tava contaminado. Continuei comprando revistinhas viciantes de cifras e fui aprendendo as músicas que eu gostava e as que o povo me pedia pra tocar. No meu aniversário de 15 anos eu ganhei Carolina Dieckman, meu Giannine Série Estudo que é um violão de extrema importância pra mim, mas que agora é (teoricamente) da minha irmã, já que eu ganhei Angelina Jolie, um Tagima Vegas que eu levo pra todos os lugares que eu vou. Em 2008 comecei a estagiar numa loja de artesanato e comprei minha guitarra, sem precisar de R$ 1,00 de ninguém. Tudo bem que o pagamento foi dividido em 392 meses, mas paguei sozinho. Jennifer Lopez é uma Condor CPV-I de quase 9 kg que eu combino com uma Boss ME 20 que veio com uma pequena quantia de “capital de investimento” da minha mãe pra pagar o cartão de Isa (o meu não tinha limite pra pagar a facada). Bom, o espaço que eu tenho pra tocar é a faculdade, naqueles eventos onde se toca aquelas músicas chatas, e as rodas de amigos da minha mãe, onde eu só toco o que eles querem ouvir... Eu até tento tocar quando tô com meus amigos, mas eles só pedem músicas que eu não lembro na hora e eu só toco coisas que eles não ouvem. A tal loja de artesanato me deu muito trabalho mas também me deu oportunidades. Um belo dia meu gerente me pediu pra fazer uma foto pra que o cliente pudesse escolher umas peças. Fiz a foto, o gerente gostou e eu ganhei um curso de fotografia! Viciei mas não tenho dinheiro pra comprar minha câmera (que custa uns dois mil e quinhentos reais...), por isso pessoal, estou aqui para pedir a ajuda de vocês. Eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, eu poderia estar fazendo filho por aí pra viver de Bolsa Escola, mas estou aqui honestamente pedindo uma colaboração. Cem reais, cinquenta reais, vinte reais, qualquer coisa serve!Bom, esse sou eu, Rafael Freire Bandeira.